quarta-feira, 1 de abril de 2009

Agir em Rede

Gestão de Redes Sociais
Agir em rede

A questão essencial para o “agir em rede” não diz respeito apenas aquilo que é feito, mas também ao como é feito. esperado que as redes produzam e promovam muitas acções em proveito dos seus objectivos. No entanto, se as energias dos integrantes se dirigirem apenas ao “fazer” e não houver cuidado com a forma como as acções são realizadas corre-se o risco de se perder a essência da rede, ou seja, a mudança social que ela representa em si mesma.
Só porque para ser de facto rede é indispensável que existam muitas conexões, sendo o tipo de distribuição de conexões “ideal” de todos-com-todos. o que determina a existência de uma conexão é a partilha de ideias ou a realização de acções conjuntas, que resultam em aprendizagem.
As redes sociais, são um espaço privilegiado de aprendizagem, porque as suas propriedades inovadoras levam-nos a rever os nossos modelos mentais, e favorecem a reflexão em grupo. Todas as redes sociais são formadas por causa do aspiração de promover mudanças sociais daqueles que aderem.
Os elementos da rede falam dos seus valores e princípios, o que é importante para o desenvolvimento de laços entre os mesmos.
Depois, a “rede” faz um diagnóstico das necessidades e dos activos relacionados com “seu” tema, que será o ponto de largada para a definição de seu propósito, ou ideia-força (causa) seus objectivos e eixos ou linhas de acção.
Esse referencial facilita a mobilização em prol da ideia-força que a rede precisa promover permanentemente. Mobilização que fará com que muitos participantes diferentes tomem a decisão de realizar acções difusas, colaborativas e colectivas de diversos níveis e dimensões, num movimento resultante da participação activa provocada pela rede, e cuja soma gerará um resultado bem maior do que o produto isolado de cada acção.
A sistematização das experiências que a rede vai vivenciando pode acrescentar conhecimentos não somente para seus integrantes, mas também para quem não faz parte dela e tenha acesso ao que foi sistematizado e tornado público, por meio de textos ou outras formas criativas.
Sistematizar não é apenas registar, é reflectir colectivamente sobre a experiência vivida (e registada) extraindo dela aprendizagens que podem ser partilhados. Há várias maneiras de organizar. Cada rede pode encontrar formas de fazê-lo compatíveis com sua realidade.
Bibliografia:

SCHLITHLER, Célia – Gestão de Redes Sociais. [Em linha] [Consultado em 22 Março 2009]Disponível na Internet URLhttp://www.4shared.com/get/80573096/4ae665f1/GESTO_DE_REDES_SOCIAIS.html;jsessionid=ABCA77574DC21CB0BBBC8191A04D7FB3.dc115

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